A resenha de hoje é do livro "Ser feliz com quem quiser" de Adhemyr Fortunatto, publicado pela Editora Penalux, parceira do blog. Confira:
Um milionário "bon vivant", solteiro, muito atraente, que ama a música, a poesia e a pintura, na qual possui um estranho dom, que o intriga, e que vive à sombra de uma educação machista e materialista que teve, e da qual tenta se desvencilhar, sempre rememorando o que o pai e a mãe lhe disseram pela vida. Embora se envolva com uma Escritora com vários problemas psicológicos decorrentes de sua atividade, ele prefere Cecília, uma alegre e otimista comerciária, pobre, estudante, casada, e que sonha um dia ser Comissária de Bordo. Questões existenciais, o direito de cada um ser como é, bem como a implacável passagem do tempo, o sucumbir da beleza juvenil, são sempre colocadas em pauta. O livro tem como cenário São Paulo e Paris.
Nesta obra vamos conhecer Dessicler, um herdeiro riquíssimo (e mimado, pode-se dizer) que não deseja tomar frente da empresa de seu pai, o qual está prestes a falecer. Ele prefere viver a vida, conhecer pessoas e lugares, se aventurar, e ser feliz...com quem quiser.
"(...) você falou outro dia que só se sente feliz quando está comigo...Então, lá dos ares, fiquei pensando que você é feliz só de vez em quando!"
O problema é que mesmo com tanto dinheiro, Dessicler não consegue alcançar a sonhada felicidade tão facilmente. Ele tem problemas e perdas na família; Cecília, o amor de sua vida, é casada; e Cléa, uma autora obcecada por ele, "cola no seu pé" e vira até caso de polícia.
Enfim, são muitos acontecimentos mirabolantes no dia a dia de Dessicler que, junto com capítulos curtinhos, fazem com que a leitura seja bem rápidinha. Porém, confesso que em alguns momentos me senti perdida e confusa, isso porque Dessicler se encontrava assim em sua trama. Ele parecia não saber se virava pintor, músico, escritor ou empresário, não sabia se odiava Cléa, se tinha um dom ou se era apenas coincidência o mistério de suas pinturas de pessoas mais novas e mais velhas... O fato é que, na verdade, acho que ele sempre soube de uma única e mais importante coisa: que ele amava Cecília mais que tudo na sua vida. E assim, o romance deles passou por vários estágios: impossível, aventureiro, real e por fim, surpreendentemente triste.
Um livro curtinho que enriquece o vocabulário, te leva a pontos turísticos de São Paulo e de Paris, aborda temas como a vida de um escritor e editor, preconceito racial, social e de gênero, além de te fazer rir, sentir raiva e por fim, se emocionar!
PS: contém cenas de sexo.
"...E o amor...Ah, o amor ficou bem para trás, justo ele que deveria vir como prioridade."
Enfim, são muitos acontecimentos mirabolantes no dia a dia de Dessicler que, junto com capítulos curtinhos, fazem com que a leitura seja bem rápidinha. Porém, confesso que em alguns momentos me senti perdida e confusa, isso porque Dessicler se encontrava assim em sua trama. Ele parecia não saber se virava pintor, músico, escritor ou empresário, não sabia se odiava Cléa, se tinha um dom ou se era apenas coincidência o mistério de suas pinturas de pessoas mais novas e mais velhas... O fato é que, na verdade, acho que ele sempre soube de uma única e mais importante coisa: que ele amava Cecília mais que tudo na sua vida. E assim, o romance deles passou por vários estágios: impossível, aventureiro, real e por fim, surpreendentemente triste.
"A música para ele só valia a pena se feita para alguém especial. O café, se dividido. Uma poesia, se dedicada. Um filme romântico sendo assistido sozinho...? E comendo pipoca..."
Um livro curtinho que enriquece o vocabulário, te leva a pontos turísticos de São Paulo e de Paris, aborda temas como a vida de um escritor e editor, preconceito racial, social e de gênero, além de te fazer rir, sentir raiva e por fim, se emocionar!
PS: contém cenas de sexo.
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