[Resenha]: Toda Lida - O Feminino entre Similitudes e Incompletudes ♥

Olá Flores!!!

A resenha de hoje é do livro "Toda Lida - O feminino entre Similitudes e Incompletudes", publicado pela Editora Penalux, parceira do Blog. Confira:




SINOPSE: Toda lida – o feminino entre similitudes e completudes, das insignes escritoras Carla Sílvia e Adriana Bezerra, desde o prefácio escrito por Lindevânia Martins até o último texto, oferece durante a leitura a impressão de que se ouvem várias vozes e gritos, aprisionados em tantas gargantas femininas. O livro é exatamente isto, o gritar de tantas mulheres que ainda sufocam na sua alma os seus afãs e angústias. Reconheço-nos em cada soneto incompleto, em cada aforismo de similaridade... Com que uma mulher sonha? O que uma mulher deseja? Como uma mulher se sente e o que ela sente? São vários os questionamentos que nos vêm como luzes imprescindíveis para que possamos não só enxergar, mas também nos posicionar firmemente contra essa “atmosfera de controle e opressão que ainda recai sobre nós”. Adriana Bezerra e Carla Sílvia, portanto, com este livro, oportunizam a nós, mulheres, (re)pensarmos, refletirmos e altearmos a nossa voz uníssona em defesa e garantia no nosso espaço – atitudes tão necessárias, apesar de já estarmos no século 21 e de já havermos conquistado “tantas coisas”


Como pode um livro tão pequeno trazer tanta informação aos leitores? Tantos sentimentos, como indignação, empatia e com certeza,  para muitas leitoras, reconhecimento e representação? É isso que a obra "Toda lida - O Feminino entre Similitudes e Incompletudes" nos traz, abordando um tema tão polêmico e necessário como a violência contra a mulher, em todas as suas formas.

Com poemas sobre as dificuldades e dores femininas, as autoras Adriana Bezerra Silva e Carla Sílvia, conseguem transportar os leitores do campo da arte para a realidade nua, crua e, infelizmente, cruel.



Não importa a posição, a opinião ou a religião 
Não importa o disfarce, a maquiagem, o salto alto
 Não importa se é rica, magra ou miss 
Não importa se é negra, branca ou ruiva 
Não importa o chinelo, o barraco, o castelo 
Não importa ser linda, bilíngue, artista 
Não importa ter fé, fazer promessa, andar a pé 
Não importa ser do lar, empresária, ou empregada 
Não importa sua lida, sua rotina, sua sina 
Não importa se cala, se fala, se grita 
Não importa sua queixa, inquérito, processo 
Se em toda sua lida é vítima, é agredida, é estatística


Espero que essa leitura forte, necessária e reflexiva sirva de conscientização, sensibilização e conforto a quem tanto precisa. Além de, claro, dar esperança para que um dia isso tudo acabe! 


#agostolilás #diganãoaviolênciadoméstica #denuncie


ONDE COMPRAR:

Editora Penalux: aqui

É isso pessoal, espero que vocês tenham gostado, um beijo e até a próxima 

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